terça-feira, abril 20

Estudantes da EEUFBA passam dificuldades ao vivenciar na pele a situação estrutural do ensino médio brasileiro.

“Tetos caindo, salas encharcadas depois de chuvas, falta de recursos audiovisuais, dificuldades de estacionamento dentre outras questões são reclamações constantes.”



Nós temos a compreensão de que a reforma da EEUFBA está trazendo várias dificuldades para toda a comunidade da escola. Sabemos do esforço “hercúleo” que a nossa diretora da escola de enfermagem (Heloniza Costa) teve ao conseguir salas de aulas que estivessem disponíveis por toda a manhã em dias específicos. Entendemos que a comunidade terá de ser compreensiva neste momento difícil para que possamos angariar os frutos da reforma num futuro próximo. Porém a Gestão “Mudar pra Valer” do Diretório Acadêmico de Enfermagem não pode deixar de publicizar a insatisfação d@s estudantes das turmas que foram alocadas para lá do 5º, 6º e 7º semestres com algumas situações atuais que estão ocorrendo no Colégio Edgar Santos no Garcia,instituição de Ensino Médio onde a maioria dos estudantes são das proximidades do bairro.

Logo em frente fica uma escola de ensino fundamental também com público local. Vale ressaltar que a relação com estes estudantes está se dando de forma tranqüila. A gestão do Da não sobe de nenhum evento digno de nota sobre esta relação. Porém um primeiro problema enfrentado para alguns foi a localização geográfica. Muit@s estudantes estão tendo têm de pegar dois ônibus para chegar lá ou então andar do TCA (Teatro Castro Alves) até a Fazenda Garcia, trecho este que não é pequeno.

Outra dificuldade, para alguns estudantes foi a proibição da diretoria do colégio de @s estudantes da EEUFBa não poderem estacionar seus carros dentro do colégio. Com isso, os mesmos deixam os carros na rua, sem nenhuma segurança específica. Já nos foi relatado um caso que de o carro de um estudante do 7º Sem teve escrito na porta frases com caneta esferográfica. Assim a gestão do DA acredita que sim, a prioridade do estacionamento deve ser dos professores e estudantes que já trabalham ou estudam no colégio, porém várias vezes o estacionamento fica vazio e a proibição aos estudantes da EEUFBA continua mesmo assim. Acreditamos ser necessário que deve haver uma negociação da EEUFBA com a direção do Colégio para que permita vagas às estudantes de enfermagem quando houver no estacionamento espaços não preenchidos pelos professores ou estudantes do colégio (vale ressaltar que quase sempre há muitas vagas sobrando).

Agora Gostaríamos de frisar o ponto central da situação das aulas neste colégio: as condições estruturais de aula no colégio são péssimas. As salas são quentes, mal ventiladas, falta pilotos, as TV’s com acesso a Pen Drives tem uma resolução bastante ruim e em vários momentos não funcionaram deixando os professores sem recursos áudios-visuais para suas aulas (não podemos deixar de fazer a crítica de que grande parte dos professores da EEUFBa estão altamente dependentes dos famosos “slides”, sendo que não estão possuindo “jogo de cintura” para dar aulas sem estes recursos).

Então, percebemos que as condições que são dadas aos Estudantes do Colégio Edgar Santos são bastante complicadas, refletindo a precariedade do atual sistema de educação para o Ensino Médio brasileiro. Solidarizamos- nos com estes estudantes que vivenciam estas dificuldades diariamente, afinal, daqui a mais ou menos um mês e meio estaremos fora de lá esquecendo possivelmente esta dura realidade. A sociedade como um todo precisa realmente discutir esta situação.

Por fim e mais importante gostaríamos de avisar a toda a comunidade da EEUFBA que depois das chuvas, a situação estrutural ficou ainda mais crítica no colégio. As salas estão com poças enormes, grandes infiltrações nas paredes e principalmente nos tetos, sendo que uma parte deste caiu na noite de quarta para quinta(15/04) . Felizmente ninguém se feriu, porém a infiltração continua e mais pontos estão cedendo com risco para desabar. A situação é bastante crítica e perigosa. Convocamos a comunidade da EEUFBA a pensar uma solução viável para esta situação. No mínimo poderíamos mudar de andar, pois o que foi visto é que o último andar é o mais afetado pelas chuvas. A EEUFBA deveria também fazer um relato oficial junto com a direção do colégio para os órgãos responsáveis ficarem cientes desta situação crítica que está trazendo risco para os estudantes do colégio, afinal não devemos nos preocupar apenas neste momento em que estamos lá, pois mais chuvas virão e possivelmente mais tetos poderão cair.

Enfim, pedimos a colaboração de tod@s nesta questão e que possamos resolver este problema de forma rápida e sem muito desgaste. A gestão “Mudar pra Valer” exige que este tema seja pauta de uma reunião de congregação, afinal @s estudante estão ansiando por uma solução.



Séc. de Comunicação


Gestão “Mudar pra Valer” DAENF UFBA

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